segunda-feira, 17 de julho de 2017

Como Combinar Calça Flare


A calça flare que foi febre nos anos 60 e 70 voltou com tudo nessa estação, sendo uma tendência da moda inverno deste ano. A calça flare eram chamadas antigamente de calças boca de sino e realmente tinham uma boca grande mesmo. A principal diferença entre elas é que a calça flare não possui as barras exageradas, ela é justa até o joelho e vai abrindo aos poucos. Hoje em dia é possível encontrar a antiga calça com modelagens mais largas, mas há que opte por usar as modelagens mais sofisticadas e com bocas mais discretas e menores. Nessa nova coleção podemos citar várias versões da calça flare, tem pra todos os gostos e estilos como, por exemplo, de couro, a tradicional jeans, colorida, estampada e várias outras que vamos mostrar aqui hoje. 


Por ser uma calça mais larga muita gente fica na dúvida de como e com que combinar a calça flare.
Como a maioria das calças flares tem cós alto, são ideais para quem quer valorizar a cintura ou alongar as pernas. Para quem está à procura de um look mais casual, a combinação de uma camisa ou regata com blazer de tecido mais leve com calça flare jeans é ideal para o dia a dia, um passeio ao ar livre ou um dia de trabalho, pois essa combinação deixa o look mais descontraído e despojado. Procure sempre usar uma blusa da mesma cor do blazer, se a blusa for mais larga ela deve ser usada por dentro da calça deixando o tecido mais solto, isso deixará o look mais leve e super elegante.


A calça preta é um verdadeiro coringa no guarda-roupa de muitas mulheres,não é verdade? Então, com a flare não podia ser diferente, já que com ela podemos montar vários looks diferentes e também de estilos diferentes. No inverno mais rigoroso abuse da peça combinando com uma blusa de lã de cores terrosas ou cinza, com uma jaqueta de couro também na cor preta. O segredo do look é sempre usar camisas e blusas que façam contraste ou sigam o mesmo tom predominante da calça, as peças mais claras valorizam o busto, já as mais escuras valorizam o quadril.


Por ser uma calça mais versátil dá pra combinar a flare com um suéter, essa combinação deixa o look mais discreto e despojado. Ela pode ser usada com um suéter justinho ou mais largo, no caso dos mais justos ele ajuda a alongar o corpo, além de ser um constante para a largura das barras da calça.
Dá para brincar bastante com a produção desse look, combine usando um cachecol ou um chapéu que combine com a cor do suéter, da calça ou até mesmo dos sapatos. O tipo de calça vai do gosto de cada uma, esse look pode ser usado com calça jeans claras ou escuras, com cinturas médias ou altas, fica um charme. Outra peça fundamental é usar um colar ou max colar, isso deixa o look super descontraído e casual.


O preto e branco nunca sai de moda e ter uma peça dessa cor no guarda roupa é sempre um coringa na hora de se vestir. A calça flare listrada em preto e branco é a grande tendência, pois deixa a mulher elegante e sempre bem vestida. Por ser uma cor básica é de fácil combinação podendo ser usada com um casaco, cardigã, suéter, com praticamente tudo. As mulheres com estatura baixa também podem usar as calças flare listradas, mas as listras tem que ser verticais, pois dão a ilusão de pernas mais longas. Quanto as mulheres mais altas dê preferência as calças de listras horizontais. Definitivamente, essa calça é uma peça sensacional e pode ser usada sem erro, pois veste muito bem.


Para quem procura um look mais formal a calça flare de alfaiataria é o ideal. O estilo fica muito bem para o trabalho, reuniões ou para outra ocasião que pede esse estilo. O charme do look é colocar a camisa por dentro da calça, valorizando assim o corte da peça. As camisas de tons neutros são ideais para estas ocasiões mais formais, mas tudo vai depender do gosto e da cor do terninho caso queira optar por outra cor.
Sendo o look mais formal, lembre-se de usar um blazer na altura dos quadris. Os blazers cinturados, também são bem-vindos nestas situações. As cinturas altas também favorecem as mulheres baixinhas, isso porque este modelo alongará suas pernas, deixando consequentemente o corpo mais longo. Outro detalhe está nas barra e na cor, as calças com barras mais estreitas acrescentam menos volume ao visual, peças na mesma cor ou tonalidades próximas na parte de baixo e cima do look dá uma alongada no corpo deixando a mulher aparentemente menos baixinha.



O bom da calça flare que ela é pra todas as mulheres, baixinhas, altas, magras, plus size, enfim, todas as mulheres podem usar e abusar dessa maravilhosa calça, claro que, seguindo as dicas para não errar na hora de compor o look. No inverno mais rigoroso combine a calça flare com casacos pesados ou sobre-tudo, fica um charme e muito elegante!
Outra dica muito importante também é estar atenta ao tipo de sapato que será usado com a calça flare, ela pode ser usada com sandálias, botas, scarpim, sapato de salto alto e plataforma, e com um detalhe: a calça tem que ir quase até o chão, mas não deve esconder por completo os sapatos, o tamanho ideal é no mínimo alguns poucos centímetros do chão. 
Com tantas dicas assim, é só escolher o modelo que mais combina com seu estilo e sair por ai esbanjando charme e sensualidade nessa estação mais elegante do ano!


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Sintomas e Tratamentos da Fibromialgia


A fibromialgia é uma doença crônica  que causa dor muscular generalizada e sensibilidade excessiva em muitas áreas do corpo. Muitos pacientes com fibromialgia também sofrem de fadiga, sono excessivo, dores de cabeça e distúrbios do humor, como depressão e ansiedade. Apesar de muitos sintomas a fibromialgia é uma doença difícil de ser diagnosticada, pois não há alterações detectáveis nos exames laboratoriais nem nos exames de imagem, como radiografias, ultrassonografia, tomografias, etc. Além da dor, mais nada é detectado através do exame físico o paciente com fibromialgia. Biópsias realizadas nos músculos, tendões e ligamentos nada revelam, não há sinais e inflamação, não há lesões e muito menos alterações estruturais. Antigamente a fibromialgia era considerada uma doença de natureza psicossomática (de origem psicológica). Somente em 1987 ela foi reconhecida como uma doença real.
Cerca de 2% a 6% da população mundial tem fibromialgia. Apenas nos EUA, estima-se que mais de 5 milhões de pessoas sofram os efeitos da doença no seu dia-a-dia
Algumas teorias sugerem uma alteração nas áreas cerebrais responsáveis pela percepção da dor. O cérebro os pacientes com fibromialgia parece ser excessivamente sensível aos estímulos dolorosos que chegam a si. Isso significa que estímulos indolores para a maioria das pessoas são interpretados como dor pelo cérebro o paciente fibromiálgico.
Exames radiológicos mais modernos, ainda pouco usados na prática médica o dia-a-dia, conseguiram demonstrar que pacientes com fibromialgia apresentam sinais precoces de envelhecimento do cérebro, com redução da área cinzenta (local do cérebro onde ficam os neurônios). 
Estas alterações podem justificar uma exagerada interpretação do cérebro aos estímulos externos.
Como falamos mais acima que não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem que confirme o diagnóstico de fibromialgia, se durante algum exame de laboratorial ou de imagem for detectado alguma alteração, ou ainda, se houver a presença de sinais inflamatórios nas articulações (artrite) ou sinais de lesões neurológicas detectáveis durante o exame físico feito pelo médico, o diagnóstico de fibromialgia deve ser repensado, uma vez que estas alterações apontam para a existência de uma outra causa para as dores.
As causas da fibromialgia ainda não são totalmente conhecidas. No entanto, existem vários fatores que podem desencadear ou agravar os sintomas. Em 50% dos casos os sintomas iniciam-se após um evento pontual, tal como fatores psicológicos, como estresse, trauma ou mesmo falta de sono, ou ainda, fatores físicos como lesões repetitivas, infecções virais e atividade física intensa. Nos outros 50% não se consegue detectar nenhum gatilho para o surgimento os sintomas. Pessoas com história familiar positiva apresentam 8 vezes mais chances de ter fibromialgia que o resto da população, o que sugere fortemente uma causa genética.

Sintomas da Fibromialgia

O principal sintoma da fibromialgia é uma dor difusa (dor aguda, pontadas, sensação de formigamento ou queimação) podendo envolver músculos, ligamentos e tendões. Muitas vezes o doente refere sensação de articulações inchadas, o que na verdade é apenas uma sensação, já que o edema não é comprovado ao exame físico. Não há sinais clínicos de artrite nas articulações doloridas.
Quando o doente é questionado onde dói, muitos respondem: dói tudo. A dor afeta o corpo todo, incluindo pescoço, ombros, estômago, parte inferior das costas, braços, coxas e joelhos obriga pacientes a pararem de trabalhar ocasionalmente ou por longos períodos.
são dores constantes, que pioram ao toque. O paciente com fibromialgia tem um limiar para dor mais baixo, isto é, estímulos dolorosos de intensidade igual são muito mais sentidos por quem tem a doença.
Outra descrição comum para os sintomas da fibromialgia é a sensação de estar com uma forte gripe que não passa, causando dor no corpo, mal estar, dor de cabeça e astenia (perda ou diminuição de força física).

Na figura abaixo podemos ver os pontos dolorosos, ao sentir dor quando apalpar em pelo menos 11 dos 18 pontos sensíveis é um sinal de fibromialgia.

PONTOS INSTALADOS DA FIBROMIALGIA


Vamos citar detalhadamente os sintomas da fibromialgia para que cada pessoa que sofre com essa dor possa diagnosticar se tem essa doença, mas lembrando que, o ideal é procurar um médico especializado no assunto para ter um diagnóstico mais preciso.


  • Sensibilidade Muscular: A dor geralmente vem acompanhada por músculos sensíveis. Muitas vezes, basta um toque leve em um ponto sensível para o paciente sentir dor aguda na área ou em todo o corpo.
  • Rigidez muscular: A dor é quase sempre acompanhada por rigidez nas articulações e músculos. A rigidez geralmente ocorre pela manhã, quando a pessoa com fibromialgia acorda. Às vezes, ela volta à noite.
  • Fadiga: Depois da dor, a fadiga é o segundo sintoma mais comum da fibromialgia. Enquanto alguns pacientes só sentem a fadiga pela manhã, outros ficam tão cansados que não conseguem realizar suas atividades diárias. Eles se sentem exaustos. A fadiga matinal ocorre mesmo que o paciente tenha dormido mais de 10 horas durante a noite. A sensação é de um sono não revitalizante, uma das características da fibromialgia é o sono leve. Os pacientes acordam com frequência durante a noite e têm dificuldade em voltar a dormir, normalmente eles não conseguem se manter no estágio 4 do sono, que é o do sono profundo, chamado sono restaurador. O paciente fibromialgico passa o dia sentindo uma completa falta de energia, com sensação de pernas e braços pesados e dificuldade de concentração, denominada pelos pacientes como "cérebro cansado". É muito comum a associação a fibromialgia com a síndrome da fadiga crônica.
  • Dores de cabeça: Ter dor de cabeça de vez em quando não significa necessariamente que você tenha fibromialgia. No entanto, se você tem dores de cabeça com frequência e sente dor no corpo todo, você pode ter o problema. Em alguns pacientes, a fibromialgia causa rigidez nos músculos do pescoço, o que, por sua vez, pode levar a enxaquecas. A dor de cabeça tipo enxaqueca ou cefaleia tensional é um sintoma comum e acomete mais de 50% dos pacientes com fibromialgia.
  • Períodos dolorosos: A maioria das mulheres, em algum momento de suas vias, experimentaram cólicas menstruais dolorosas. Por si só, esse tipo de dor raramente é associado à fibromialgia. A causa é provavelmente benigna. no entanto, as mulheres com fibromialgia têm maior risco de ter dor menstrual do que as outras mulheres.
  • Problemas de memória: Pessoas com fibromialgia às vezes podem ter problemas com a memória de curto prazo. Eles podem ter problemas para se lembrar de coisas simples, como onde eles colocaram suas chaves. Alguns pacientes podem ter uma perda de memória mais significativa.
  • Mudanças de humor: Embora as mudanças de humor estejam principalmente associadas à depressão, bipolaridade ou tensão pré-menstrual, as pessoas com fibromialgia não são imunes a esse sintoma. Em uma fração de segundo, elas podem ficar extremamente irritáveis, mesmo que um pouco antes estivessem de bom humor.
  • Ansiedade: Viver com dor crônica causa ansiedade na maioria os pacientes com fibromialgia. De acordo com a Associação de Ansiedade e Depressão os Estados Unidos, 20% das pessoas que vivem com dor crônica acabam desenvolvendo a ansiedade.
  • Depressão: Com o tempo, a ansiedade geralmente leva à depressão. Pacientes com fibromialgia sentem-se exaustos e desamparados com a dor crônica. De acordo com vários estudos, as pessoas com fibromialgia são até três vezes mais propensas a ter depressão no momento do diagnóstico do que o resto da população. Até 36% dos pacientes precisam procurar ajuda para a depressão.
  • Hipersensibilidade aos estímulos: pessoas com fibromialgia às vezes desenvolvem uma hipersensibilidade aos estímulos, como luzes brilhantes, ruídos altos, maus cheiros, calor e frio. Esse tipo de hipersensibilidade pode levar ao isolamento. Por exemplo, alguns pacientes têm medo de sair de casa, mesmo em um lindo dia de sol.
  • Problemas cardíacos: Em alguns casos, a fibromialgia pode causar problemas do coração. Por exemplo, algumas pessoas com a doença relataram palpitações cardíacas. De acordo com um estudo de 2016, pacientes com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver doença cardíaca coronária.
  • Síndrome do intestino irritável: A fibromialgia tende a dificultar o funcionamento intestinal. Alguns pacientes experimentam quase os mesmos sintomas associados à síndrome do intestino irritável. Alguns têm diarreia , enquanto outros ficam constipados. Se você tem constipação crônica ou diarreia, consulte seu médico.
Além de todos esse sintomas citados acima, os pacientes com fibromialgia também podem apresentar uma variedade de sintomas mal compreendidos, incluindo dor abdominal, dor no peito, dor pélvica, sintomas urinários, como ardência para urinar e necessidade de ir ao banheiro com frequência, olhos secos, palpitações, tonturas, formigamentos, flutuações contante de peso e perda da libido.
A fibromialgia é seis vezes mais comum em mulheres. De acordo com o Escritório de Saúde da Mulher do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, de 80% a 90% dos pacientes com fibromialgia são mulheres. E sua prevalência aumenta conforme a idade. Cerca de 2% da população jovem e 8% da população idosa são portadores desta doença. A maior parte dos casos de fibromialgia inicia-se entre os 30 e 55 anos. Pessoas com artrite reumatoide, lúpus e artrite também são mais propensas a desenvolver a doença.
Embora não haja cura para a fibromialgia, existem vários medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios, que tornam a dor crônica mais suportável.  Mas os medicamentos que têm sido mais eficazes são os de ação no sistema nervoso central, como os antidepressivos.
Praticar um esporte como natação pode ajudar a reduzir os sintomas da fibromialgia. Andar na esteira ou ao ar livre também pode se bem eficaz para aliviar a dor crônica. Existem também outros tratamentos para administrar a dor e o estresse, como fazer massagens, aplicar calor ou gelo nos pontos sensíveis, praticar ioga, fazer exercícios de relaxamento, alongamento e acupuntura. Entretanto, não existe cura fácil ou rápida para a fibromialgia, mas o ideal é procurar um especialista no assunto como um reumatologista, um fisioterapeuta e um psicólogo ou psiquiatra. Lembre-se que, a auto medicação pode colocar em risco sua vida, por isso a importância de fazer um tratamento adequado e com remédios prescritos pelo médico para ter uma eficácia no tratamento da fibromialgia.