Música acalma,
estimula a memória, alivia dores e ajuda no exercício físico. Ouvir música pode
trazer muitos benefícios para a saúde, corpo e mente. Ela tem sido usada,
inclusive, por médicos e terapeutas como tratamento.
Ouvir música não é só um entretenimento e uma medida para acalmar e relaxar
– ela pode trazer diversos benefícios para a saúde, como alívio de dores,
melhora da memória e até mesmo um estímulo para a prática de atividade física.
Além disso, funciona como um “remédio” para vários problemas.
Isso acontece porque a música ativa o centro de prazer do cérebro, assim
como o sexo e o chocolate, por exemplo. Ela libera dopamina e causa uma
sensação de bem-estar e, por isso, tem sido usadas por médicos, terapeutas e preparados
físicos como tratamento de diversos problemas – e tem trazido ótimos
resultados.
Em relação à atividade física, a música pode ajudar a embalar o exercício e
torná-lo mais fácil e mais prazeroso.
A música é um estímulo importante para quem se exercita porque disfarça a
sensação de fadiga, dor e cansaço e, no lugar, traz um sentimento bom de
alegria e motivação, deixando a pessoa mais confortável.
O mesmo acontece com a música para dormir ou acordar. Sons mais graves e
lentos, por exemplo, ajudam a pessoa a se desligar das preocupações e,
comprovadamente, facilitam o sono e combatem a insônia. Por outro lado, sons
animados, energéticos e acelerados são bons durante a manhã para despertar e
ajudar a acordar.
Há ainda o benefício da música durante o período de gestação – ela é capaz
de acalmar os recém-nascidos e reduzir, por exemplo, em até dez dias a
permanência deles na UTI neonatal.
Essa identificação dos pequenos com a música começa, no entanto, depois da
21ª semana de gestação, isso porque, na 20ª semana, o aparelho auditivo do
bebê, apesar de já estar pronto para receber vibrações sonoras, ainda tem o
conduto auditivo externo bloqueado por um tecido de células que protege o
desenvolvimento do tímpano. A partir da 21ª semana, essa parede se rompe, o
tímpano entra em contato com o líquido amniótico e começa a receber e processar
vibrações, fazendo com o que o bebê comece a ouvir.
Musicoterapia
Um garoto que foi diagnosticado com autismo aos 6 anos de idade. O menino
tinha dificuldades para falar, mas na frente do videogame, costumava se soltar.
Por isso, os pais recorreram à musicoterapia, um tratamento que começou a
deixar o menino mais calmo, atento e com interesse pelo mundo em sua volta. Com
o tempo, os resultados foram ainda melhores: ele começou a interagir com as
pessoas, a cumprimentá-las e a procurá-las também – tudo reflexo da música
dentro da vida do menino.
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