Espartilho ou Corset é
uma peça do vestuário feminino que dispõe de barbatanas metálicas e amarração
nas costas. Essa peça tem como objetivo reduzir a cintura e
manter o tronco ereto, controlando as formas naturais do corpo e
conferindo a ele mais elegância. O Corselete é um tipo de
espartilho que é usado por fora, somente para uso decorativo, não servindo para
redução de cintura.
O
Espartilho ou Corset surgiu por volta do século XVI na Inglaterra,
e tinha como objetivo manter a postura e dar suporte aos seios. Somente por
volta do século XIX graças à invenção dos ilhóses e o uso de barbatanas de
baleia que a atenção foi voltada para a cintura e teve início a era das
cinturas minúsculas, conhecida como era Vitoriana. A peça caiu em desuso no ano
de 1901, foi quando foi inventado o sutiã. Na década de 1930 ela
foi usada pelas Pin-ups e inspirou Christian Dior, que criou o New
Look. No final da década de 1940 o espartilho se tornou um acessório
do fetiche. No início dos anos 80 alguns estilistas trouxeram de volta à
moda peças que antes tinham sido relegadas ao fetiche e dentre elas estava o
Espartilho. Esse revival não durou muito, em 1990 apenas poucos espartilhos
apareciam em coleções de estilistas famosos. Em 2010, o espartilho voltou à
moda.
Do século
XVI para cá os espartilhos mudaram bastante. No início eram feitos com
tecidos pesadamente engomados, hoje usados em tapeçaria e reforçados com junco
e cordas engomadas. Atualmente temos peças muito mais leves, feitas com
barbatanas ortopédicas.
Existem
vários tipos de espartilhos para todos os gostos, seja para usar debaixo de
alguma roupa, seja para usá-lo sozinho apenas. Também pode ser usado como
um apelo sexual.
Pin Ups
O
espartilho ou Corset é um símbolo para as pin ups, assim como o batom vermelho. No
Brasil, as Pin Ups voltaram à moda no ano de 2010 e permaneceram em 2011.
Riscos do
uso
A pressão excessiva no abdômen traz riscos, pois reflete nos
órgãos internos e, consequentemente, no aumento da pressão venosa precipitando
o aparecimento de varizes e inchaço nas pernas. Em casos extremos, isso pode
causar uma trombose. A pressão interna também eleva o diafragma, modificando a
dinâmica respiratória. O que pode levar à atelectasia, resultado da diminuição
da ventilação pulmonar, o que pode provocar acúmulo de secreções e até uma
infecção.
Com relação à pressão sofrida nas costelas flutuantes,
a fim de moldá-las: elas são fáceis de quebrar por estarem presas apenas na
parte de trás. Mas elas são assim justamente para não comprimirem o abdome e
para protegerem os órgãos vitais. Por isso necessário fazer abdominais e
exercícios para lombar, para não ter esse risco.
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